quinta-feira, 10 de março de 2016

Just Be

Tenho um trabalho que consiste em ser, permanecer, estar.
E então eu sou, permaneço, fico.
E está a ser muito bom. Trabalho apoiando, sendo, estando no que for preciso. E tenho tempo para pensar, para pôr a cabeça em dia, para eu ser o que sou.
Estou completamente fora da minha zona de conforto. Nunca fiz um trabalho destes em que me pagam para ser e estar presente. Sempre andei de um lado para outro, contactando com muita gente. Mas estou a superar este desafio e a mim própria.
E fascina-me a ideia de vir a ter as minhas contas em dia.
E passo grande parte do dia, numa casa situada na rua onde desde sempre gostaria de morar...
O que me leva a pensar que .... basta pedir. O Universo trata do resto

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

3 grandes Mulheres

Começei ontem um trabalho novo. Soube que o ia começar no momento em que entrei no comboio para ir para a loja - que deixei ontem.
A Ana teve ontem o 2º dia do seu novo trabalho.
Saímos juntas - ela a atirar-se à Vida, eu a restaurar a minha.
A minha Mãe ficou a vernos sair juntas.
3 mulheres, 3 gerações, 3 vidas tão diferentes, mas todas 3 tão puxadas, tão lutadas.
Por isso somos grandes. Todas aprendemos a não ceder perante as dificuldades e a lutar por aquilo que queremos.
Estou novamente a recomeçar e eu adoro começar coisas!

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Já percebi

Estou a pasar uma fase complicada da minha vida.
Mas sinto-me com força para a ultrapassar e tenho esperança que tudo se resolva bem.
Contudo noto em mim uma tristeza que não conseguia perceber até ontem.
Ontem percebi que o motivo desta tristeza se prende com  o facto de ter de deixar  a loja para ultrapassar esta fase. É que a loja era um projecto comum, foi uma oportunidade de trabalho que o Antero me deu. Aquela loja sou eu - por nela estar muito de mim, em termos de gestão de loja, de ideias, de forma de implementar a loja no mercado da Figueira da Foz. Em termos pessoais terá sido o filho que eu eo Antero não tivémos (desculpa Ana, mas sabes que nada nem ninguém te irá susbstituir e que não irei nunca ter mais filhos).
Eu vou deixar a loja - e não se deixa um filho. Está aqui o motivo da minha tristeza. Ando a preparar-me para abandonar uma parte de mim que gostei de viver.
Descobri competências em mim que desconhecia.
E é isso que vou reter na memória. Cresci com a loja. Aprendi com a loja.
E agradeço ao Antero esta oportunidade de crescimento que ele me deu, dando-lhe uma oportunidade a ele de prosseguir com este projecto que foi nosso e passará a ser dele. O que ele fizer com essa oportunidade só depende dele. O negócio está a andar.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Agora caminho num/com uma Organização que se reúne às quartas-feiras na Portagem às 21.30h.
Irei sempre que possa.
Porque preciso de caminhar, de andar para emagrecer e para tonificar tudo.
Costumo juntar-me a outras sras.que já lá andam para fazer o percurso com alguém e para não ficar para o fim.
Ontem começei com as sras. do costume. Mas como começámos logo a subir e muito, (as subidas dão cabo de mim) fui ficando para trás. Às tantas dei por mim a fazer o percurso sozinha. Bom, havia pessoas à minha frente e pessoas atrás de mim.
E gostei. Não tive de fazer conversa de circunstância. Deu para dar mais atenção aos sítios por onde passava -ou não passava - há anos. E deu para pensar na vida.
Sempre passei muito tempo sozinha e sei ser a minha melhor companhia. Ontém acabei por gostar de fazer a caminhada sózinha e gostei  muito de estar comigo.
Cada vez tenho mais a convicção de que é sozinha que farei todas as caminhadas da minha vida.
E parece-me agora que vou gostar muito.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Rainhas e Princesas

Não gosto que me chamem princesa.
Porque oiço esse "mimo" a ser dirigido por pessoas que têm várias princesas. E eu não gosto disso.
Por isso, quando hoje a sra. brasileira que me tirou o buço me disse que eu estava uma princesa, eu imediatamente soltei um "mas eu sou uma Rainha!"
A coisa saiu-me naturalmente. Até eu fiquei admirada.
É que, com o que se anda a passar na minha vida, eu sinto cada vez mais que sou uma grande mulher, com princípios e valores válidos e com o meu sentido de dignidade e integridade em alta.
Por isso, sim, sou uma Rainha!
Rainha de mim.

domingo, 10 de janeiro de 2016

Confiar

Por causa do vídeo da Sofia Ribeiro em que ela rapa o cabelo, por estar com cancro da mama e de o vídeo terminar com a palavra "confia", fiquei com vontade de falar sobre confiar/confiança.
Quanto ao vídeo pouco tenho a dizer. Há muitas Sofias Ribeiro a passar pelo mesmo, a minha Mãe já teve 2 cancros na mesma mama, uma tia minha teve cancro da mama, todas nós somos potenciais candidatas a este cancro, que eu encaro como um  desafio. O que me ficou na cabeça foi a palavra final: confia.
Mas agora quero falar na confiança noutro aspecto.
O valor confiança em si, é para mim fundamental.
Temos de ter confiança em nós. Nas nossas competências. Nas nossas convicções. Nos nossos sentimentos e emoções. Nas pessoas que vão passando pela nossa vida. Na sabedoria da Vida em si, que tudo põe no lugar certo, na hora certa.
Confio sempre em mim e nos outros. Penso sempre que ninguém me quer enganar nem prejudicar.
Por isso não suporto que não confiem mim. Que não acreditem naquilo que estou a dizer ou fazer. Porque não minto, não engano ninguém nem a mim própria. Prefiro viver uma verdade que me magoa e desgasta do que uma mentira bonita e dourada.
Já estive numa relação em que não confiavam em mim e já estive noutra em que eu não confiava na pessoa com quem  estava.
 Ambas as situações são más. A desconfiança instala-se e ganha sempre. E isso corrói-nos por dentro. Não deixa crescer. Tira sorrisos. Não permite viver momentos de verdade, daqueles que nos enchem a alma, aquecem o coração e nos deixam os olhos brilhantes quando nos lembramos deles. A desconfiança mata uma relação de tanto a ir minando lentamente. Até que chega o dia em que já não aguentamos de tanta mágoa e a raiva nos manda acabar com tudo.
E tudo porque alguém, por muitos motivos (uns mais válidos do que outros) não confiou.
Por isso digo, para mim, todos os dias: Confia.....
Alguém algum dia me irá entender....

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Ai EuroMilhões

Se me calhasse o EuroMilhões - nem preciso de tanto, um bom prémio vá - era isto que fazia:
 - Liquidava todas as minhas contas e ficava mais leve que uma pluma
 - Dava novo arranjo à minha casa, subindo o telhado e pondo-lhe mançardas viradas para o choupal, tratava-lhe do chão da sala e do salitre das paredes de forma definitiva e punha a cozinha com janelas viradas para o choupal
 - Punha dinheiro de lado só para todos os cursos que a Ana quisesse fazer, onde ela tenha vontade
 - Tratava com o Banco forma de ela receber todos os meses determinada quantia
 - Comprava para mim um C4 grande - o melhor carro do mundo!
 - Comparava para o Antero um Audi A6 com os cavalos todos ele queira
 - Comprava a autocaravana  para ir à Finlândia. Depois, na viagem de regresso pensaria no que lhe fazer mal chegando a Coimbra
 - Dava dinheiro à Ana para ela comprar o carro que ela goste mais
 - Viajaria de carro, comboio, avião, autocarro e passeava a pé por todos os países da Europa
 - Tinha lenha sempre em casa
 - Tendo netos levava-os a todos os parques temáticos infantis e brincava com eles, como eles
 - E lia. Lia muito e ia ao cinema
Teria dencanso finalmente. Viveria sem o stress de ter contas por pagar, que me desgasta, tira alegria de viver e me vai deixando azeda e triste.
Ai, Euromilhoes o bem que me fazias.....